Me lembrou muito o livro da Maria Rita Kehl, "o tempo e o cão", onde ela fala sobre esse empobrecimento da experiência à medida que o tempo é experimentado como algo estreito, e ao mesmo tempo, onde nossa atenção é constantemente solicitada, impedindo que marcas vivenciais possam se fazer.
Que texto necessário! Muito importante para pensar a relação do tempo com a tecnologia. Pois, agora somos obrigados a estar em todo o lugar o tempo todo e apenas andamos perdidos no vazio.
Todo esse lance com os picos de dopamina é basicamente o funcionamento de todo vício. Já sabemos disso há muito tempo (estudei isso na iniciação científica de 2003 a 2006). É "curioso" como há interesse em regulamentar e criminalizar outras coisas potencialmente viciantes, mas não a internet...
Caramba, que texto bom! Obrigada!! ❤️
Obrigada pela leitura! ❣️
Me lembrou muito o livro da Maria Rita Kehl, "o tempo e o cão", onde ela fala sobre esse empobrecimento da experiência à medida que o tempo é experimentado como algo estreito, e ao mesmo tempo, onde nossa atenção é constantemente solicitada, impedindo que marcas vivenciais possam se fazer.
Legal, não conhecia esse livro! Mas gosto bastante da Maria Rita Kehl ;)
Eu tenho viajando no tempo que não é este dos relógios, da internet e das microdoses aleatórias de dopamina.
O tempo das sementes e dos fungos, do prazer presente. Presente
Microdoses aleatórias de dopamina é uma ótima definição do processo
Que texto necessário! Muito importante para pensar a relação do tempo com a tecnologia. Pois, agora somos obrigados a estar em todo o lugar o tempo todo e apenas andamos perdidos no vazio.
Sim, tudo em todo lugar ao mesmo tempo agora...e nessa vamos não alienando cada vez mais da passagem real do tempo
Todo esse lance com os picos de dopamina é basicamente o funcionamento de todo vício. Já sabemos disso há muito tempo (estudei isso na iniciação científica de 2003 a 2006). É "curioso" como há interesse em regulamentar e criminalizar outras coisas potencialmente viciantes, mas não a internet...
Pois é, a regulamentação é urgente. É preciso responsabilizar quem está lucrando alto com essa exploração predatória da nossa atenção.